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Programa Coisativa #03

março 29, 2009

PROGRAMA COISATIVA #03 – aclarações:

 

ABERTURA PROVISÓRIA>> Essa é do tempo que se faziam programas de humor de verdade.

 

CAMPANHA VOTE (ou volte?) TANSY TERCER AÑO SEPTIEMBRE 2009

 

HECHO A MANO>> Vídeo “A Caixa Mágica”.

 

QUE VIVA…! >> Viagem sonoro-visual de Lucrecia Martel em “La Ciénaga”.

Lo real maravilloso
«[…] lo maravilloso comienza a serlo de manera inequívoca cuando surge de una inesperada alteración de la realidad (el milagro), de una revelación privilegiada de la realidad, de una iluminación inhabitual o singularmente favorecedora de las inadvertidas riquezas de la realidad, de una ampliación de las escalas y categorías de la realidad, percibidas con particular intensidad en virtud de una exaltación del espíritu que lo conduce de un modo de “estado límite”. Para empezar la sensación de maravilloso presupone una fe.
»[…] pensaba, además, que esa presencia y vigencia de lo real maravilloso no era privilegio único de Haití, sino patrimonio de la América entera , donde todavía no se ha terminado de establecer, por ejemplo, un recuento de cosmogonías. Lo real maravilloso se encuentra a cada paso en las vidas de los hombres que inscribieron fechas en la historia del Continente y dejaron apellidos aún llevados: desde los buscadores de la Fuente de la Eterna Juventud, de la áurea ciudad de Manoa, hasta ciertos rebeldes de la primera hora o ciertos héroes modernos de nuestras guerras de independencia de tan mitológica traza como la coronela Juana de Azurduy».

Prólogo de El reino de este mundo – Alejo Carpentier

Coisativa #02

março 22, 2009

PROGRAMA COISATIVA # 02 – vide bula:

ABERTURA PROVISÓRIA>> Gosto de almoço de domingo na casa da avó.

QUE VIVA…!>> Como hipnotizar o telespectador? Dois trechos de filmes de Johan Van der Keuken. Desde muito pequenos somos educados a ver. Mas, não nos damos conta que desde tempos antigos o homem teve quase sempre sua visão guiada pela audição. Por uma questão de sobrevivência a audição estava aguçada para perceber o perigo. Primeiro ouvir para depois ver. É instintivo voltar o olhar pra conhecer a fonte sonora. No audiovisual já de cara o espectador está pré-disposto a ver e ouvir de uma só vez o jogo de associações imposto pelo realizador. Tudo se justifica e nada se justifica. Será que há relação consciente entre valor de plano, cores, luz, movimento, timbre, intensidade e ritmo? O fato dos planos serem mais fechados e longos nos faz prestar mais atenção no som ou seria o som repetitivo e de recursos e dinâmica limitada que faz com que a gente preste mais atenção na imagem? Ou será que som e imagem estão tão inseparáveis a ponto de nos fazer ouvir e ver mais além? Certamente sim e, certamente, se esses trechos de filmes não tivessem som seriam vistos de outra forma.

HECHO A MANO>> Campanha Vote (ou volte?) Tansy tercer año septiembre de 2009.

EU TÔ TE EXPLICANDO PRA TE CONFUNDIR>> Assim falou o velho guerreiro.

APRESENTADOR, NINJA OU TERRORISTA?>> Acho que Al-Qaeda invadiu o Programa Coisativa pra divulgar textos de grandes nomes da língua espanhola. Será que Osama (ou Obama?) Bin Laden está querendo aprender a falar espanhol? Desculpa, Ângela Roro… Acho que ela não viu muita graça na declaração do apresentador, ninja ou terrorista? Prometemos te chamar outras vezes ao programa!

Instrucciones para llorar

Dejando de lado los motivos, atengámonos a la manera correcta de llorar, entendiendo por esto un llanto que no ingrese en el escándalo, ni que insulte a la sonrisa con su paralela y torpe semejanza. El llanto medio u ordinario consiste en una contracción general del rostro y un sonido espasmódico acompañado de lágrimas y mocos, estos últimos al final, pues el llanto se acaba en el momento en que uno se suena enérgicamente. Para llorar, dirija la imaginación hacia usted mismo, y si esto le resulta imposible por haber contraído el hábito de creer en el mundo exterior, piense en un pato cubierto de hormigas o en esos golfos del estrecho de Magallanes en los que no entra nadie, nunca. Llegado el llanto, se tapará con decoro el rostro usando ambas manos con la palma hacia adentro. Los niños llorarán con la manga del saco contra la cara, y de preferencia en un rincón del cuarto. Duración media del llanto, tres minutos.

Texto de Julio Cortazar

Coisativa PGM de Estréia

março 13, 2009

MANIFESTO COISATIVA

Internet e bicicleta. Rádio e tinta para cabelo. Misture vídeo com café. O que aconteceria se fizéssemos um tranfer de um vídeo de You Tube para 35mm? Seria vídeo arte? Deixar que aflore o Tom Zé que vive em você. Cheira-cola é ficha de vitrola. Tênis que se anda com a raquete do pé. Che Guevara na camisa é política barata e jazz na vitrola é mais futuro que a luz da salvação. – Me dá um sorvete aí, ora pílulas! Isto tudo foi extraído “dos cabelos encaracolados e das cucas maravilhosas” das mulheres de franja do país sem estrutura, sem roteiro e sem conflito. Aristóteles foi pra o quinto andar dos infernos de gente que não tem o que fazer. Experimenta pra ver. E ponto. “Coisas de Laurinha…”

Ass.: Catar do Congo e Fernandinha Beira-Mar

La Habana, 21 de dezembro de 2008.

Catar do Congo é: Catarina Apolonio, bacharel em RTV pela UFPE. Percussionista formada no Conservatório Pernambucano de Música. Estudante da especialidade som na Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de Los Baños, Cuba.

Fernandinha Beira-Mar é: Fernanda Pires, bacharel em jornalismo pela UFRN. Estudante da especialidade edição na Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de Los Baños, Cuba.

:: QUADROS DO PROGRAMA COISATIVA::

ABERTURA PROVISÓRIA – Para alimentar nossa nostalgia televisiva. E também para “tapar-buraco” porque o programa ainda não tem uma abertura própria.

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS – Grandes personalidades dão prestígio a este programa com suas idéias e opiniões sobre a arte, a criação e outras generalidades.

HECHO A MANO – Experimentos, devaneios, passatempos audiovisuais feitos pra alguma aula, por obrigação ou por pura diversão.

QUE VIVA …! – Pretexto para explorar cineastas queridos. Oportunidade para explorar o Dadá que vive em cada um deles. Momento para explorar a falta de sentido que sempre existirá em cada um de nós. Momento para explorar fragmentos sonoros únicos. Momento para exaltar o Tom Zé que tropicaliza nas mentes de todos os criadores. Objetivos: Mostrar que um fragmento interessante na trilha sonora de uma obra audiovisual está mais além da música convencional ou da palavra. Mostrar que a edição pode dar sentido, ou não, a toda confusão, ou não, sonoro-visual. Mostrar como uma ação, um momento que tem uma importância chave dentro de um universo macro pode perder quase que completamente o sentido quando se transforma no macro de si. Baseando-nos no que diz a psicologia perceptiva de que o ser humano interpreta os estímulos que são dados apoiando-se em associações feitas a partir do conhecimento acumulado. Como o editor (de imagem e/ou som) pode guiar a “audiovisão” do telespectador pra aquilo que se quer mostrar, insinuando significados determinados, ou não.

Hello world!

março 12, 2009

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