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Coisativa PGM de Estréia

março 13, 2009

MANIFESTO COISATIVA

Internet e bicicleta. Rádio e tinta para cabelo. Misture vídeo com café. O que aconteceria se fizéssemos um tranfer de um vídeo de You Tube para 35mm? Seria vídeo arte? Deixar que aflore o Tom Zé que vive em você. Cheira-cola é ficha de vitrola. Tênis que se anda com a raquete do pé. Che Guevara na camisa é política barata e jazz na vitrola é mais futuro que a luz da salvação. – Me dá um sorvete aí, ora pílulas! Isto tudo foi extraído “dos cabelos encaracolados e das cucas maravilhosas” das mulheres de franja do país sem estrutura, sem roteiro e sem conflito. Aristóteles foi pra o quinto andar dos infernos de gente que não tem o que fazer. Experimenta pra ver. E ponto. “Coisas de Laurinha…”

Ass.: Catar do Congo e Fernandinha Beira-Mar

La Habana, 21 de dezembro de 2008.

Catar do Congo é: Catarina Apolonio, bacharel em RTV pela UFPE. Percussionista formada no Conservatório Pernambucano de Música. Estudante da especialidade som na Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de Los Baños, Cuba.

Fernandinha Beira-Mar é: Fernanda Pires, bacharel em jornalismo pela UFRN. Estudante da especialidade edição na Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de Los Baños, Cuba.

:: QUADROS DO PROGRAMA COISATIVA::

ABERTURA PROVISÓRIA – Para alimentar nossa nostalgia televisiva. E também para “tapar-buraco” porque o programa ainda não tem uma abertura própria.

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS – Grandes personalidades dão prestígio a este programa com suas idéias e opiniões sobre a arte, a criação e outras generalidades.

HECHO A MANO – Experimentos, devaneios, passatempos audiovisuais feitos pra alguma aula, por obrigação ou por pura diversão.

QUE VIVA …! – Pretexto para explorar cineastas queridos. Oportunidade para explorar o Dadá que vive em cada um deles. Momento para explorar a falta de sentido que sempre existirá em cada um de nós. Momento para explorar fragmentos sonoros únicos. Momento para exaltar o Tom Zé que tropicaliza nas mentes de todos os criadores. Objetivos: Mostrar que um fragmento interessante na trilha sonora de uma obra audiovisual está mais além da música convencional ou da palavra. Mostrar que a edição pode dar sentido, ou não, a toda confusão, ou não, sonoro-visual. Mostrar como uma ação, um momento que tem uma importância chave dentro de um universo macro pode perder quase que completamente o sentido quando se transforma no macro de si. Baseando-nos no que diz a psicologia perceptiva de que o ser humano interpreta os estímulos que são dados apoiando-se em associações feitas a partir do conhecimento acumulado. Como o editor (de imagem e/ou som) pode guiar a “audiovisão” do telespectador pra aquilo que se quer mostrar, insinuando significados determinados, ou não.